All I've, All I've got is Insane.

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Momento traumas de infancia. Na verdade um trauma que eu acabei de redescobrir.

Andei esses dias preocupada com bola de pelos. eu eskeço que escorpianos são tidos como fechados e odeiam falar sobre si mesmos. ele anda meio assim, inferno astral, aniversario. Mas eh horrivel vc conversar com alguem e nao sentir nem verdadeiramente ouvido nem ouvir a outra pessoa. eh um monologo, um diario.

eu me sinto extremamente incomoda falando com alguem assim. Me sinto mal, egoista demais. Usando a pessoa Literalmente. Talvez porque a velha faça meu ouvido de pinico o Tempo Todo e eu Deteste isso.

Mas esse "trauma" tem a ver com ela, em partes.

Quando eu era pequena, 9 anos, eu começei a ver digimon. e eu me apaixonei fantasticamente por aquilo, eu tinha teorias, perguntas, via falhas... tinha Tanta coisa que eu queria por pra fora. Mas literalmente nao tinha ninguem ali. Nao tinha internet, nem amigos no colegio. Minha melhor amiga tava em outra sala e tava ficando cada vez mais futil, cada vez menos "nerd" digamos.

e eu tentava falar disso com ela, que ficava tao de saco cheio que chegou, delicadamente e pediu pra parar. Ok, eu respeitei, fiquei ate feliz pq nao queria incomodar.

Minha mae, ficava falando horas e horas... e ela simplismente lavando a louça. Me ignorando completamente. Ate a hora que ficou desconfortavel pra mim. Tambem, voce tah amarradona, falando, falando, cheia de paixao nas palavras, de ideias, curiosidades... entrava a minha prima na cozinha e perguntava algo tipo "cade minha pinça, tia?" e ela começava a conversar com ela, puxava papo acho que pra ver se eu me tocava. Mas eh horrivel voce se sentir um fantasma, um nada.

Isso cria um certo trauma em mim, de quando alguem, bola de pelos, sophie-chan, yumi que seja, param de falam ficam frios, por qualquer coisa, as vezes tao com sono mas eu Sempre penso: Que merda eu fiz? @_@

eu ser distraida e egocentria (Oi alice oi) não exatamente ajudam....

Parando fora do assunto um pouco, como que ninguem me considerava solitaria ou problematica naquela epoca?

Hoje, com quase 20 anos, nego fica todo preocupadinho que eu nao tenho amigos, que eu nao falo com ninguem. Quando eu era menor, eu fiquei dois anos quase falando com um boneco de resina made in china, de um gato.

OI? O.o NINGUeM achou estranho? eu levava pra escola... e conversava as vezes com ela, blasemente, no meio da aula.

[e agora a unica pessoa que le essa bagaça vai fechar a janela e cortar todas as relações comigo pq confirmou minha esquisofrenia, eu sei u.u]

Mas serio, ate eu msm me sinto louca assim. eu sabia o que eu tava fazendo, que era um boneco e tals... mas e sonhava com a tailmon, que ela ia ser minha amiga, que era meu digimon. eu era tarada nela e pronto XD

Tailmon Pictures, Images and Photos

Ta que pra crianças de 9 anos talvez seja normal isso mas.. eu escrevia jornais com 6 anos de idade. Fazia desenhos Bem fodinhas pra quem nunca copiava foto nenhuma nem tinha feito um curso (decente). Menininhas de 6 anos querem barbies, bolsinhas, bichinhos. eu quis um discman. e usei ele durante todos os anos ate ele dar PT. TODO DIA.

[ viu musica demais deixa as pessoas loucas 8D]

Mas.. serio mano... nao entendo as pessoas.
Ha 10 anos eu tambem nao entendia. Tanto que eu falava com a minha mochila [ NHK feelings nehhh 8DD eu nao falava,

eu lia o que tava nela e dava de ombros pra mim mesma]


Crazy World. Crazy People.


A musica que me fez lembrar disso tudo:





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Get on the ball

Posted by: Madam - B / Category:

É, vacilei eu sei.
Não so com você. E eu detesto essa sensação de kerer e algo travar. Parece mandinga, depressao, não sei bem o que que eh.


A escola ainda inventa de dar milhoes de trabalhinhos, cada um valendo um piteco de nota, outros como um teste mesmo. Não sao dificeis mas são irritantes, cansativos. Tenho que "socializar" pra fazer. Não sei como ainda não quebrei o pescoço daquela evangelica (que agora acha que sou bruxa/macumbeira por causa do meu anel)

Não sei se eh por estar carente tambem. Ta todo mundo carente, ate o arashi.

E voce, logico.

Nao adianta enrolar mt, eu devia ter ido mas.. eh, aquele dia nao deu. Mas.... nao muda o fato, nao faz ninguem mais feliz ou menos carente.

Eh uma musica de amor mas.. o sentido eh o que vale, acho ~.~

Don't wait too long or she'll be gone fast as a blink

Get on the ball if you love your lover
No gesture to small
Tear down the walls if you love her
Just give it your all

Ooo yeah, you've got to tell her that she's the only one
Show her, make sure she'll never feel abandoned

Don't wait too long or she'll be gone fast as a blink
Don't wait too long or she'll be gone fast as a blink

Ooo yeah, you've got to tell her that she's the only one
Show her, make sure she'll never feel abandoned

There won't be time to even think
So use your mind and instinct


O minimo que dá pra fazer eh me redimir.


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[/b/] Snow - Red Hot Chilli Peppers

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Essa música.... que me deu vontade de ouvir. Pq me lembra dele. Pq é da epoca dele.

Uma epoca negra, Horrivelmente negra... aonde tudo se desfez.

Ainda assim, ele surge como algo bom. Ele era de um universo paralelo.

O yaoi, as imagens, o jeito, as roupas... ELE.

Mihael Keehl.


Ouvir essa musica, o começo dela m trás um frio no estomago.... como um buraco em q eu cai. De um jeito NEM um pouco Alice.

Mas ouvir ela agora é a prova. De que eu sai e olhei o quao fundo era o buraco...

Não adianta criar tabus. Ele mesmo tinha me dito, um ano antes, que quando você supera algo, você realmente supera, você não tem medo, você pode voltar àquilo e... você aprendeu. Passou...

Sim, eu não esqueci praticamente nada do que vc me disse... eu sei que VOCÊ não tá lendo isso, apesar deu ler o seu blog (haha 8D) mas.. eu não esqueci, idiota.... (L)


É, você mesmo!

Mudando a trilha agora,q ue já tamos atrasados....

Can't Stop - Red Hot Chilli Pepers


I GOT THE POWER!!!! \O\

Yaoi revolution yeeey! XD


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Palavras ao vento [ Not for you]

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Isso tudo são palavras random. Nem td é pra kem vc pense que é mas mt coisa pode ser sim. Nao tah obvio mas....

Pra começar, tenho que confessar que viciei em amano a um tempinho. Esqueci de dizer. Principalmente em Chou, Hakoniwa e Treasure (L)

Eu só penso, as palavras nao vem. É o cumulo da covardia acho....
Ou talvez pq nao aguento mais ficar punhetando uma serie de coisas, e por isso escrever só piora isso. E eu acabo engolindo, esquecendo.

Na cabeça vai tudo tão rapido...


Mas.. doeu um bocado qd tava repassando umas coisas e... faz mais de um ano que eu não te vejo.

Doeu. A ponto deu explodir em lagrimas. Ok, tpm ajuda mas....

Amano tsukiko e Kotoko nao... haha

Yaketsuki
Yaketsuki
Yaketsuki
Yaketsuki
Yaketsuki
.
.
.

Miha vontade, meu odio, minhas magoas, minha vontade de te abraçar, minha vontade de te transformar num filé d panda...

Tudo... as cagadas, as coisas boas, o caminho da sua vida, gato gordo.... akele miseravel filha da puta.....

Minha hitlist tah cada dia maior. :3 kukuku

Mas esse em especial eu nao tenho meu alibi. Pq meu alibi que trouxe isso pra vc. Eh ele q ker isso. Eu confio nele, apesar de tudo, de tds os pros e contras....

Eu me pergunto se vc carrega as correntes por ele, q nem eu carrego as minhas pra ele.
Vc vai voltar pra ele. Eu sei q vai. Por mais q isso esteja dando certo... TEM algo errado ai.

Mas, nao posso pensar nisso agora. Vou tirar isso a limpo. E de preferencia as tripas desse filha da puta das minhas unhas logo depois.

Você volta pra ele mas... você volta pra mim?

Eu te liguei, eu keria te encontrar. Eu viajei 500km pra isso. E vc disse q nao podia pq tava com akele projeto de puta com kra de espermatozoide, q mora o que, há uma linha do metro (eh BEM menos que eu sei, mas tou sendo dramatica e exagerada msm, pra ser "justa" com a distancia) que vc pode ver td dia e vc tava o que... bebendo e conversando sobre um guri bonitinho idiota humano retardado de alguma bandinha de MERDA pseudo underground.

Vc preferiu isso a vir me ver.

Depois de mais de um ano.

Mesmo que ELE diga... que vc me ama.... as vezes... É dificil de acreditar.

Quais são as suas mágoas comigo? Eu quero por isso a limpo. Sinceramente. É uma ideia de fazer um papo assim coma akele cachorro idiota mas... com ele é diferente....

" Without tears, unbreached, incomprehensive, our ending and the like
No matter where we will go you are the one who I betray, while wanting to protect
Only in the present, only in the past, only in the future I have to compensate for
It's better if I vanish and disappear, if it is to save you"

É melhor pra vc q eu "suma da sua vida"? Dakele saco de pulgas não dá mas.... eu já basicamente sumi da sua né?

Eu sei que não mas... eu consigo ser amiga de TODO mundo a distancia.
Menos de vocês dois.

Principalmente de você.

Eu trai a sua confiança, mas trairam a minha primeiro. É o seu nome?
Eu lutei pelo q eu keria, ponto. Duas vezes. E machuquei duas pessoas, que não foram SEME o suficiente pra se impor. Era o q precisava ser feito. Eu avançei pra vc me por pra fora. Tava ali, tava na cara. Eu fui seu tyler.

E vcs duas sairam correndo, chorando, se cortando, enchendo a kra, fumando e enchendo a cabeça de merda...

Vcs sao idiotas ou a gent q eh mt insensivel? Nao tava na hora? O q nao deu certo?

Pq é tao dificil lutar pelo q vc realmente ker?

Isso emenda outra coisa.... ele teve medo da felicidade comigo, vc teve medo da felicidade com ele...
Ela teve medo da felicidade com nós dois...

E isso volta pra minha admiração de uma pessoa. Que lutou e MESMO pelo que queria.

Quero ser que nem ela que nem eu crescer.



Mas como vc msm me ensinou, nao adianta se preocupar com isso. O jeito é pensar no que vou fazer em relação a isso.

Não sei se vc vai gostar do quadro qu eu vou pintar, não sei se a pessoa retratada vai gostar, akela mumia q mora contigo vai Odiar, certeza...

Mas eu vou fazer. E espero que isso seja um (re)começo.


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[ 2 ] Tea Time

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- Ahhhhhh... - limpou a boca como um pedreiro - isso aquece a alma... -acrescentando uma risada nervosa, a lá Mad Hatter.

Emi se sentiu mais em Wonderland do que nunca. Olhou o conteudo da xícara. Era chá de camomila, bem forte. Ponderou mas, já que o cheiro estava tão bom e ela não fazia idéia de como chegara ali e nem de como iria sair, resolveu tomar.

" Talvez isso seja tudo um sonho.É, é um sonho" convenceu a si mesma em pensamento.

- Por que seria? - perguntou a mulher, de repente.

Emi pestanejou. Ela não podia... não estava...

"Estou, lógico. - sorriu, de um jeito assustador - E além do mais, é tão cliché achar que é um sonho só porque não entende."

- Você tem uma mansão, um castelo, com jardins, lagos e giletes usadas na sua mente, anda por lá e acha um simples pátio de mosteiro estranho? - revirou os olhos, jogando o cabelo ruivo pra trás - Vai dar mais trabalho do que eu pensei... - terminou mais para si mesma do que para a garota.

- Ahm.. por que exatamente eu... eu fui trazida aqui? - meio gaguejando, Emi recuperava-se do choque, esquecendo de como foi lisergicamente parar no lugar e tentando entender a situação. Não gostava nem um pouco da idéia de uma presidiaria estranha ler sua mente. Sentia-se sem proteção, sem barreiras, sem máscaras. Como ela fazia isso?

- Porque você não quer ouvir ninguém. Você não está escutando o que nós temos dito. Então, já que você ignorou meu - hesitou por um segundo - avatar, vim falar com você pessoalmente, pra, sabe, ver se pega no tranco.

Parou para examinar direito aquela figura. Era uma mulher de classe, tinha esse porte, mesmo se comportando mal-educadamente e com trajeitos de puta barata, ela tinha classe. Era como um tapete persa, varias coisas, tramas e caminhos. Coisa demais para se perceber de uma vez. Seu vestido vermelho parecia mudar de cor e estava sempre ajeitando o cabelo, mexendo e remexendo, pondo grampos, analisando as unhas. Era bem hiperativa, como uma adolescente. Fora que bebeu uma garrafa possivelmente inteira de whisky de uma vez. Estranhamentr, o pátio era bem iluminado, mas não conseguia, por mais que quisesse, enchergar o interior da cela.

Engoliu em seco e continuou.

"Seu avatar?"

Não se lembrava de ter ignorado ninguém e não fazia idéia de quem seria o tal avatar. Mas não duvidaria que ele fosse azul e chamasse Igor. Estava começando a se acostumar com aquele ambiente. Devia ser o chá, ainda cheiroso na xícara rosada.

- É, ele.

Apontou e logo uma chama apareceu, revelando ninguém mais, ninguém menos que Loki. Seu cabelo de chama, suas roupas semi transparentes e seu jeito de escárnio.

Emi se jogou pra trás da cadeira. Então, a perseguição, tudo que via sobre.. Loki estava mesmo a seguindo? E se ela tinha ele como avatar, quem Era ela? Milhoes de perguntas pipocavam em sua cabeça, sua respiração começou a dificultar. Quando pensou entender, viu que aquilo não era nem a ponta o iceberg.





"Como.. como Loki é seu avatar? Como você o domou? Q-quem é você, afinal?!" - uma nota de pavor se estendeu do fim da frase - O.. O que você quer comigo???"

Encolheu-se na cadeira, fechando visivelmente o corpo com os braços.

A mulher no entando, parecia achar graça daquilo. Não, prazer. Tinha agora um olhar como de alguém chapado.

- Hé... - uma risada estranha, como a de uma cobra, se cobras rissem, seguiu - ele não é o verdadeiro. Mas é bonito não? Muito útil...

Sentando-se e cruzando as belas pernas, bebericou de sua xícara, e encarando a pequena novamente.

- Não domei Rogi-tama, apenas fiz uma cópia, meu avatar, mordomo, faz tudo, minha máscara, minha voz no mundo..entenda como quiser. Mas eu mesma já não sou bem Eu. - encarou a parede da cela, de um jeito nostálgico. - Senão, estaria me fazendo entender de outro jeito. - seus olhos brilharam de um jeito estranho.

"Eu não tenho um nome. Mal tenho rosto e roupa. Logo, essa questão não dá pra responder. Mas você está me vendo, não está?" - lançou um olhar dubio ao bule amarelo, ainda esfumaçante de chá, como que pensando se aquilo afetava as capacidades cognitivas da menina - Está me ouvindo agora, não?"

- Si.. sim. - respondeu Emi, bebendo mais chá para molhar a garganta, observando o avatar sumir lentamente como fumaça.

- Sexo.



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[ 1 ] Tea Time

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Bufou.

Há muito ela repetia o ato, como um sopro de caldeira. Também pudera. Motivos nunca lhe faltaram. Apenas continuou apreciando a arrumação do local, enquanto Ele estava buscando a menina. Tinha corpo de moça, já era crescida. Mas era apenas uma menina. Que nem a outrora viver aqui.

Deu um muxoxo consigo mesma.

Como se alguem que "vive" o suficiente apenas para tomar um bom whisky fosse muito sábia...

- Deu até vontade...

Mal terminou a linha de raciocinio e ouve-se os estrondos. Eram bem filhos Dela. Barulhentos e Ele, que estava

Sempre preso, começava a reclamar como sempre. Ignorou-o como sempre. "Se ele ao menos gostasse da fruta um pouco mais..." Estar preso é ruim o bastante. Mas presa, quase cega, sem poder falar e ainda na falta eram um pouco de mais.
Passos ecoaram no patio, com sons que lembravam tudo, menos passos.

- Hmm... - começou o "homem" de terno, em tom de duvida.

- Huumm.... - continuou ela, em tom de prazer.

- Trouxemos ela, como planejado - indicando com a aceno uma sombra de uma menina-mulher (fruta mais do que no ponto, na opinião dela), enquanto a ruiva continuava os gemidos,jogando a cabeça pra trás e abrindo as pernas, como que em êxtase.

Vendo que ela continuaria com aquilo de qualquer jeito e lendo na mente da menina que "A coisa da Alice foi uma péssima idéia, nunca devia ter pego aquele livro." e planos ridiculos de fuga, passou a mão pela cabeça.




- Eu converso ou você conversa?

Ela parou com os barulhos, ainda que terminando de modo a deixar bem semelhante a quem acaba de gozar, passando a mão pelos lábios e mordendo a unha - habito vulgar mas ela borbulhava vermelho, então ficava incrivelmente sexy.

- Do jeito que a sua conversinha mole dura hoooras, até alguma coisa acontecer - seja ela entender as coisas ou você comer ela - eu já sai daqui - respondeu cheia de escárnio e ainda assim indiferente, parecendo entediada.

Adicionando um olhar de irritação, George respirou fundo e virou para a menina. Estava mais assustada do que nunca. Cenas de estupro e pensamentos - de pânico e prazer - corriam por sua cabeça.

Andou até um meio termo da clareira e o patio, e conjurou uma mesa de chá, cadeiras e prataria. "Ao menos - pensou a pequena - isso tudo não caberia tão perfeitamente atrás de uma pilastra!"

- Dozo ~ - miou o "homem", seus olhos azuis possuiam um mistério e coisas mais, em cores inexistentes, mas parecia confiável, além de que era educado e gentil. Além de não ter compulsões por horário, pontuou ela mentalmente.

- Chá de...? - perguntou, inclinando o corpo ligeiramente. Ele não era muito alto mas a menina era bem baixinha.

Nervosa e timida que era, hesitou. Não era muito boa com respostas rápidas apesar de ser muito inteligente.

- Trarei camomila, para acalmar os animos. - meigamente decidiu e com um ultimo olhar na mulher trancada, sorriu e saiu.


Ela tentou acompanha-lo com os olhos, mas...

- Pssssssssssssssssssss!

O chamado parecia uma cobra, uma cascavel mortal anunciando o destino de sua presa. Ainda assim, aproximou-se da mesa, observando a mulher, sentada numa pessima postura.
Ela a encarou, com um olhar bizarro, em olhos verdes profundos que nem sempre pareciam estar ali. Era como se ela tivesse dois pares - ou duas caras.

- Como quer ser chamada? - endireitou-se, na medida em que apoiar o rosto molemente na mão, apoiada nas pernas, abertas, possa ser assim chamado.

De primeira ela não atinou. Achava que a mulher fosse fazer de tudo, desde xingar até sair dali e estupra-la com as xícaras. Mas seu tom foi quase cordial. Nada saia muito bem da boca dela por causa do tédio e do ranço pairando naquele pátio. Era bonito, lembrava um mosteiro medieval. Mas daquela cela sopravam ventos sinistros.

- Er... M- meu nome? - retrucou, tolamente a menina, se sentindo o mais insegura que conseguia.

A outra apenas observou e disparou:

- Vou te chamar de Emi.

E num pulo, que se repetiu na menina, levantou e pegou um saco de papel, se aproximando da grade.

George voltou, trazendo um bule bem enfeitado, branco com bordas douradas. Depositou na mesa, atraindo a pequena pelo cheiro. Era estranho. Bom, muito bom. Mas de um jeito que nunca tinha sentido antes.

- Mas já? - ao ver o saco.

- Que que tem? - rispidamente. Adicionou o conteudo da garrafa na xícara estendida a ela.

- Hm..? - ergueu oferecendo a Emi, já bebendo do seu.

Ele deu um leve aceno negativo com a cabeça.

- Não, obrigada. - disse mecânica.

- É Whisky.

- Não bebo. - Replicou nervosa.

Um olhar penetrante e esmeralda a perfurou no outro lado do muro. Ou foi como ela sentiu.

- Mentirosa. - alegou a ruiva com voz sedosa porém firme, carregada de veneno. Ela sabia, Emi não sabia como, mas ela sabia.

- Não leve-a tão a sério. - pondo o bule verde e preto na mesa - Não tenha medo.

De algum modo, as palavras dele pareciam ter efeito como remédio. Soavam delicadas porém firmes. Apesar disso, não gostava de algo nele, como se fosse feito de chiclete mascado ou algo do gênero. Mas sentia que era o menos pior dali.

Acenou levemente, ainda nervosa e com medo. Muito medo.
Ser medrosa sempre foi sua caracteristica mais marcante.

George fez menção de se sentar mas a ruiva berrou "E os bolinhos?"

Parando com irritação o movimento, deu uma mistura de bufo com silvo e foi na direção da saida.

- Sente-se - disse para Emi - Não tenha medo, ela não pode sair dali.

Ela assentiu e lentamente puxou a cadeira, sentando-se finalmente e apreciando a ruiva entornar a garrafa de whisky com vontade.

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Não preciso dizer que o nome Não foi por acaso, né? XD


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Tea Time - Prólogo

Posted by: Madam - B / Category:

Caminhando em seu castelo carcomido, como sempre, sem rumo, sem saber o que fazer. Sentou-se perto de uma janela, cujas vidraças mostravam a mais nova tempestade se formando.

Fechou os olhos, como se não ver aquilo, a "realidade", a ajudasse.

De repente, um barulho como uma campainha.



[ Aperte o play antes de continuar ]


Um sininho fraco. Que se repetiu. Ficando cada vez mais forte. Mais e mais. Uma sinfonia. Começou a ficar com nervoso daquele som que não sabia de onde vinha.

Abriu os olhos lentamente e encontrou tudo distorcido. O que estava acontecendo? Estranhamente não conseguia se preocupar, não conseguia pensar direito. Tudo fluia de um jeito bom....
Um homem de terno risca de giz e chapéu apareceu. Sua velocidade era estranha, parecia se mover em fast foward. Seus olhos azuis encontraram os dela, e tudo ficou azulado, como uma piscina.




A música se distorcia cada vez mais.

"Yokoso" - Pensou ter escutado o homem sussurar.

Sentiu que foi seguindo-o em transe até ele parar, perto de um corredor amarelado, de pedra. Haviam florestas? O que eram aquelas manchas verdes que via pelo canto do olho?

Estranhamente não estava se preocupando de não estar mais em seu castelo. Afinal, aquilo era um sonho...... não é?


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